5 dicas para recuperar a paixão pelo ensino

Perdeu aquele encantamento? Aqui vão 5 dicas para recuperar sua paixão pelo ensino

A maioria dos professores começa sua carreira na educação deslumbrada, cheia de entusiasmo e alegria. A ideia de se conectar com os alunos e ensinar um assunto pelo qual se é apaixonado é atraente. Você passa tempo planejando aulas envolventes e se atualizando na área para trazer as melhores e mais recentes informações para seus alunos. Você está ansioso para compartilhar seu conhecimento com alunos ansiosos.

Mas em algum lugar entre olhares em branco, perguntas que são claramente respondidas ao seu planejamento, intermináveis ​​reuniões de atividade pedagógica e perguntas “Desculpe, perdi a aula. Teve algo importante?”, você pode descobrir que sua alegria e paixão pelo ensino estão diminuindo. Em seguida, acrescente o estresse dos últimos dois anos como uma pessoa enfrentando uma pandemia global — sem falar em um educador tentando conciliar as intermináveis demandas ​​e mudanças de diretrizes — e você terá uma receita perfeita para o esgotamento e exaustão.

Então, o que um professor deve fazer?

Se você perdeu aquela paixão, eis cinco estratégias que podem ser usadas para ajudá-lo a recuperar sua paixão e alegria pelo ensino!

Dica 1: reserve um tempo para avaliar honestamente sua situação

Dedique algum tempo para si mesmo a fim de avaliar realmente o que está acontecendo e o que você está sentindo.

Tente chegar à raiz do que está fazendo você sentir que perdeu aquele brilho e amor pelo ensino. Esses elementos podem ou não estar relacionados à pandemia. Você não pode fazer um plano sólido para melhorar sua situação se não souber o porquê de seus sentimentos.

O que é que está incomodando no ensino? Não diga apenas “tudo”!  Seja específico. Faça uma lista.

Depois de ter uma lista de queixas, considere quais elementos estão sob seu controle de mudar. É provável que sua lista tenha coisas que estão fora de seu controle. Tudo bem. Comece considerando o que você pode fazer a respeito e faça um plano de ação sobre o que você fará para superar os desafios.

Dica 2: seja realista

Para surtir um impacto na sua situação, você deve ser realista sobre o que pode realmente fazer e as mudanças que pode implementar com sucesso. Em vez de se preparar para o fracasso, defina algumas metas SMART que sejam específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com limite de tempo. Talvez parte de sua frustração com o ensino esteja enraizada em expectativas não realistas para você.

Dica 3: converse com outras pessoas

Às vezes, é útil compartilhar suas preocupações com outros e não reprimi-las. Escolha um confidente com quem você sabe que pode ser verdadeiro, franco e vulnerável. Seja honesto sobre o que você está passando. Às vezes, só de desabafar pode ajudá-lo a perceber que você não está sozinho. Convide outras pessoas para responsabilizá-lo por fazer as mudanças que você identificou acima.

Dica 4: reflita

Em primeiro lugar, passe um tempo refletindo sobre por que você começou a ensinar e como deseja que sua vida seja.

Relembrar o que originalmente o motivou a escolher essa profissão pode ajudá-lo a encontrar esse sentimento novamente. Se suas prioridades estiverem desalinhadas, isso pode levá-lo a se sentir frustrado, deprimido ou exausto. Ao fazer mudanças e reavaliar sua vida, ajuda ter algo pelo qual esteja trabalhando, não só coisas que está deixando para trás.

Dica 5: Avalie criticamente

Por fim, encorajo-o a avaliar criticamente a situação do seu trabalho e da sua vida.

Os professores estão em massa deixando a educação. Você precisa mudar de escola? É hora de seguir outros interesses ou outra carreira? Arrumar tempo para se divertir ou priorizar hobbies ajudaria a recuperar um pouco de equilíbrio e prazer em sua vida? Essas são decisões que só você pode tomar.

Existem muitos fatores fora de seu controle que afetam sua satisfação no trabalho. Mas quando se trata das coisas que estão ao seu alcance, faça o que puder nas próximas semanas para fazer um exame de consciência honesto. Você pode descobrir que, com algumas pequenas adaptações, pode ajustar pequenas coisas que estão deixando-o para baixo, ou descobrir que é hora de mudar de carreira.

Qualquer que seja o resultado desse processo de autoanálise, você pode ficar mais sintonizado consigo mesmo e com sua situação e trabalhar para tornar sua vida mais feliz.

 

 

Dra. Ashley Hall é professora assistente na Faculdade de Negócios Rusche da Universidade Estadual Stephen F. Austin. Este artigo escrito foi traduzido para o português pela Cengage Brasil. O texto original pode ser lido aqui